A ressurreição de Carmelo Anthony

O ala, que foi considerado “acabado” na NBA, é peça fundamental na equipe do Blazers 

Após sua saída do New York Knicks em 2017, Carmelo Anthony passou por três equipes diferentes, tendo ficado meses sem sequer ter um time fixo dentro da maior liga de basquete do planeta. Em Oklahoma, ele foi criticado durante a temporada inteira; em Houston, basicamente não foi utilizado, porém em Portland… Bom, hoje ele é um dos jogadores mais importantes da equipe nesta temporada.

Com médias de 13,5 pontos e sendo decisivo nos últimos jogos, Carmelo, que foi 10 vezes selecionado para o All-Star Game da NBA e liderou a liga em pontos em 2012, é um dos fortes candidatos ao prêmio de melhor sexto homem da liga nesta temporada. Talvez pelos números ele não seja um jogador que chame tanto a atenção, porém seu poder de decisão em momentos críticos dos jogos do Portland é o que o diferencia de todos os outros reservas da liga.

Anthony atualmente é peça estratégica do Blazers. Foto: Chuck Cook.

Nos últimos sete jogos, Anthony teve mais de 20 pontos em cinco deles, sendo um dos principais responsáveis por vitórias importantes, como, por exemplo, a vitória em cima do líder da conferência Leste, o Philadelphia 76ers.

Claro que Carmelo Anthony não está no seu auge – longe disso. Porém é um fato que ele está tendo um papel de protagonismo, e isto não acontecia há anos. Para mim, Carmelo é um dos favoritos a ser o melhor reserva da temporada, e tendo ele no elenco, o Portland se torna um time muito mais completo, competitivo e pode sim, ser uma potência no oeste. Então, vamos aproveitar essa ressurreição deste grande jogador da NBA!

Philadelphia, a terra do 76ers e do apito de qualidade

O Philadelphia 76ers de Joel Embiid é um dos mais fortes concorrentes ao título da NBA deste ano. Com uma campanha de 18 vitórias e 10 derrotas, é o líder da conferência Leste, à frente de times como Milwaukee Bucks e Boston Celtics.

E falando na esquadra celta, o lendário treinador Red Auerbach, conhecido por seu temperamento quente, não era um grande fã dos homens que carregavam os apitos da liga, chegando a chutar a porta da sala dos árbitros no Boston Garden, gritando, em palavras impublicáveis, para que os profissionais “da Philadelphia” saíssem de lá.

Ed Rush, ex-supervisor da NBA do departamento de arbitragem, conta que sempre dizia a Red que “alguns desses caras são de regiões como Trenton ou Western Pennsylvania”. O técnico celta respondia que isso não importava. “Eles tiveram que passar pela Philadelphia”, arrematava Auerbach.

De 1961 até 2019, pelo menos um árbitro da cidade, e geralmente mais de um, foi escolhido para apitar as finais da NBA. A seleção dos profissionais que arbitrarão as partidas é feita através de indicadores recolhidos durante a fase de playoffs. E, claro, para que um árbitro chegue a essa fase anterior às finais, é porque foi previamente selecionado pelos índices durante a temporada.

Se no passado a fama dos árbitros da Philadelphia como profissionais com boa formação corria, hoje se consolidou e vive através de nomes que já fizeram história na NBA, como Joey Crawford; Steve Javie, hoje comentarista de arbitragem da ESPN; e Mike Callahan, atual líder de desenvolvimento e treinamento da liga.

Dos que ainda estão em quadra, o destaque vai para Ed Malloy, que coleciona até agora 10 finais e 116 partidas de playoffs em seus 19 anos de NBA. No vídeo abaixo, o árbitro conta qual é a emoção de receber uma jaqueta branca, utilizada nos jogos que decidirão quem será o campeão da liga.

Mas qual é o segredo para o destaque dado à especialidade dos árbitros da Philadelphia? A explicação é a qualidade do basquete praticado na cidade, desde as ligas de colégio até as amadoras de adultos e as universitárias.

Algumas dessas instituições e competições são conhecidas na área, como a Baker League, o torneio da Medalha de Ouro ou as ligas Margate and Wildwood. Essas são as quadras onde jovens e promissores árbitros começam a trilhar o caminho da profissão. E os passos a seguir, para que cheguem na NBA, quase sempre obedece a ordem de primeiro apitar jogos de escolas secundárias, depois alguma divisão da NCAA, a liga universitária, e daí já migrar para braços da NBA como G League e WNBA.

Há algo no céu da Philadelphia – e em suas quadras – que privilegia a paixão e o comprometimento com a bola laranja.

Foto do destaque: Gregg Popovich e Ed Malloy. Crédito: The Philadelphia Inquirer.

Canecas Árbitros NBA com desconto pela promoção BBB da Pode Me Encher

A Pode Me Encher, nossa marca parceira das canecas personalizadas para o Árbitros NBA, lançou no domingo, dia 14, uma super promoção de desconto nos produtos do site, incluindo os nossos, ligada à eliminação desta terça-feira, dia 16, no Big Brother Brasil: quem votar no participante Nego Di terá duas campanhas à disposição.

A primeira é automática: ao gravar um stories para o Instagram, com um vídeo mostrando o voto em Nego Di, o cliente deve marcar a arroba da Pode Me Encher, e assim garantir um desconto de 5% nas canecas até o dia 21 de fevereiro.

A segunda campanha trabalha com a possibilidade da porcentagem da provável eliminação de Nego Di, como apontam as sondagens de portais de notícias. Caso o brother seja eliminado com mais de 90%, a empresa oferecerá um voucher de desconto de 10% no site.

Essas são as outras três canecas de nossa coleção cápsula:

Fotos das canecas: Pode Me Encher.

Unidos pelo apito

Conheça mais sobre a vida do primeiro casal de árbitros da NBA

Lauren Holtkamp e Jonathan Sterling escolheram compartilhar a vida juntos – sendo três desde 2019, com a chegada da filha Stoan -, mas em uma rotina que os separa fisicamente por até três semanas ao mês. Os dois são o primeiro casal de árbitros a trabalhar na NBA, e a dinâmica de viagens da liga faz com que a rotina deles seja diferente do habitual.

Apesar da divulgação da escala da arbitragem ser feita publicamente no dia da partida, os árbitros conhecem suas agendas com antecedência de um mês, o que torna a organização da vida de Lauren e Jonathan um pouco mais fácil de ser armada.

“Recebemos um apoio incrível de nossa família, e contamos com uma babá espetacular. Tenho certeza de que nós dois seremos flexíveis com qualquer coisa que aconteça, e que sempre seremos compreensivos um com o outro”, revela Lauren.

Lauren e Jonathan com a filha Stoan – um casal das quadras da NBA. Foto: Toronto Star.

O casal, que vive em Atlanta, também é ajudado pela NBA, que disponibiliza, para as funcionárias em viagem que amamentam, como foi o caso de Lauren, uma logística para coleta e entrega do leite materno à criança. E eles se espelham em programas de auxílio para casais que passam muito tempo separados fisicamente, como os das Forças Armadas dos EUA e de outras organizações esportivas, a exemplo do PGA TOUR, de golfe.

“Pensando nisso, que é ser um casal que são pais e também árbitros da NBA juntos – unidos, mas separados, né? -, há uma oportunidade de descobrirmos coisas e sermos criativos. Não quero utilizar muito a palavra ´inovador´, mas realmente acho que é isso mesmo… Poder encontrar um caminho que funcione”, diz Lauren sobre como conciliar a vida de pais na estrada.

Ela está nos quadros da NBA há sete anos, e Jonathan tem três a menos de liga. Eles se conheceram na Virgínia, num encontro de árbitros das divisões universitárias. Depois das atividades do dia, todo o grupo de profissionais do workshop saiu à noite para dançar. Lauren perguntou se Jonathan queria bailar com ela – e a resposta foi um surpreendente não. Porém a timidez do árbitro para os passos de dança não o impediu de chamá-la para um encontro, e aí foi onde começou a história dos dois.

Na residência do casal, o basquete não fica de fora. Como ambos jogaram o esporte na universidade, há uma cesta no quintal. E sem ficar longe da bola laranja até mesmo fora das quadras, é assim que Lauren e Jonathan vivem o sonho do basquete – separados, mas sempre juntos.

Foto do destaque: USA Today.

O Knicks pode realmente ir aos playoffs?

A equipe, que sofre críticas há anos, parece seguir um caminho diferente nesta temporada

Por Luis Fernando Julio, do canal SwishTV BR

Nos últimos anos, a cidade de Nova Iorque tem visto seu “primo pobre” se tornar seu grande representante na NBA, já que o Brooklyn Nets tem mostrado que o Knicks não é mais o “dono do pedaço”, mas será que isso está prestes a mudar?

A equipe comandada por Tom Thibodeau atualmente ocupa uma posição de playoffs na conferência Leste, algo que os torcedores não estão acostumados, já que a equipe tem sido “saco de pancadas” dos grandes times dessa conferência. Porém, com uma defesa mais organizada e um ataque produtivo (na medida do possível), o Knicks tem conquistado vitórias importantes, e vendendo suas derrotas bem caras para seus adversários.

Tom Thibodeau argumenta com o árbitro Jacyn Goble. Foto: Yahoo News.

O garrafão pode ser considerado o maior pilar do time, com um Julius Randle em grande fase, tendo chances até de se tornar um All-Star, e Mitchell Robinson se consolidando como um defensor de aro de elite. A defesa do time melhorou de forma significante, algo que era de se esperar tendo Thibodeau como treinador. O ataque ainda é um problema, já que as principais esperanças de pontos tem oscilando muito, como RJ Barret, por exemplo, que contra o Miami Heat teve um de seus piores jogos na carreira.

Nota da redação: na sexta-feira, dia 12, Mitchell Robinson fraturou a mão direita no jogo entre New York Knicks e Washington Wizards.

Na minha opinião, Thibodeau tem acertado muito no comando do time, porém tem cometido erros que podem estar dificultando o caminho para a pós-temporada. O principal seria a falta de utilização de seus jovens jogadores, como Obi Toppin e Immanuel Quickley principalmente, já que, sempre que entram, costumam contribuir muito; o segundo, inclusive, está entre os melhores novatos da temporada até o momento. 

Com os ajustes certos e com o time se mantendo saudável até o final da temporada, não seria nenhum absurdo ver o “primo rico” de Nova Iorque fazendo a alegria de seus torcedores, voltando aos playoffs após anos. 

Derrick Rose retorna para o Knicks

Com média nessa temporada de 1,1 faltas por jogo no Detroit Pistons, Derrick Rose retorna para o New York Knicks, onde esteve no período de 2016/2017. A informação foi dada neste domingo por Adrian Wojnarowski, da ESPN. Com a negociação, o Pistons leva Dennis Smith Jr. e uma escolha de draft de segunda rodada em 2021, através do Charlotte Hornets. Esse será o reencontro de Rose e o técnico do Knicks, Tom Thibodeau, que o treinou no Chicago Bulls e no Minnesota Timberwolves.

Desde 2018 até atualmente, D. Rose acumula 123 faltas. Em 13 de janeiro de 2020, durante um tempo técnico do Pistons contra o New Orleans Pelicans, ele arremessou uma caneta em direção ao público. A NBA o puniu posteriormente com uma multa de 25 mil dólares. A arbitragem dessa partida era de Kane Fitzgerald, Aaron Smith e Suyash Mehta.

Crédito da foto de destaque: ESPN.com

Árbitro com esposa na linha de frente do COVID-19 volta a arbitrar hoje

Um dos quatro árbitros designados para o Replay Center dessa sexta-feira, Mark Lindsay retorna à agenda de partidas da NBA nesta temporada. O árbitro esteve em quadra pela última vez no jogo entre Utah Jazz e Oklahoma City Thunder, cancelado no fatídico 11 de março, quando já se iniciava a suspensão da temporada anterior devido à pandemia do coronavírus.

Outro fato importante conecta Lindsay, que tem 14 temporadas de experiência na NBA, com o COVID-19: sua esposa, Renata Burigatto, é uma médica na linha de frente do combate à doença, atuando na UTI do hospital Penn Medicine’s Chester County Hospital, na Pennsylvania.

Lindsay conversando com o técnico Doc Rivers. Foto: The Salt Lake City Tribune.

Desde o adiamento da temporada passada, Lindsay permaneceu em casa cuidando dos três filhos do casal, além de continuar em contato com seus pares na liga, participando de treinamentos e reuniões virtuais com a equipe de arbitragem da NBA.

Sua esposa citou, em uma entrevista no início da quarentena, que já o alertava desde fevereiro de 2020 sobre os cuidados que deveriam ser tomados para evitar uma infecção. “Eu dizia a ele: quero que você use máscara e luvas, e que sempre fique lavando as mãos – os cuidados básicos que agora tentamos passar para todos. Ele me contava que era o único no avião a estar com uma máscara, e eu respondia que isso era ótimo”, declarou a médica.

Durante as férias da NBA, Mark Lindsay é ativo em programas sociais, participando de uma clínica gratuita de basquete na Jamaica, aberta para crianças, atuando como palestrante e árbitro principal, somando quatro anos de envolvimento com o projeto.

Lindsay participando do projeto jamaicano: “usamos o basquete para facilitar a interação e a conexão entre nós”, disse o árbitro. Foto: Sporting News.

Crédito da foto de abertura: USA Today.

Podcast Crown Refs faz episódio com árbitro da NBA

O episódio 132 do Crown Refs, um podcast dedicado à arbitragem do basquete em todas suas divisões, como high school, NCAA e NBA, tem como convidado Tyler Ford, que acumula seis anos de experiência na liga, além de cinco na G League e quatro na WNBA.

Durante o episódio de 80 minutos, lançado no último dia 30, o host Paul Diasparra e Ford conversam sobre o preparo físico dos árbitros, treinamento, lado psicológico da profissão e a bolha de Orlando – esse um tópico muito interessante para os fãs da NBA.

Sobre a posição de crew chief de um grupo, Tyler Ford faz uma interessante colocação: “nosso trabalho como líder da posição é fazer com que os outros dois integrantes da equipe sejam suas melhores versões.”

Confira esse episódio no YouTube:

Árbitro do jogo do Lakers já visitou, pela NBA, fábrica de tênis

O Los Angeles Lakers, ainda na estrada, pega o Detroit Pistons na rodada da NBA desta quinta-feira, dia 28. O time de LeBron James, que ontem marcou 34 pontos, seis rebotes e seis assistências na derrota frente ao Philadelphia 76ers, entrará em quadra contra um Pistons de campanha de quatro vitórias e 14 derrotas.

O crew chief da partida de hoje, Brian Forte, 45 anos e 14 temporadas de atuação na NBA, tem uma curiosidade a ser contada: amante dos tênis, e de ter um visual mais estiloso mesmo com as limitações impostas pela NBA sobre o calçado dos árbitros, ele visitou, com autorização da liga, uma das fábricas da New Balance. Lá ele conheceu um modelo de camurça todo preto, e conversou com os designers da marca sobre o que um tênis direcionado a um árbitro de basquete precisa ter.

Confira a arbitragem dos outros três confrontos da liga, além do Replay Center, que contará hoje apenas com dois profissionais – o número de árbitros no chamado VAR da NBA é proporcionalizado pela quantidade de partidas.

Foto do destaque: crédito de Beaumont Enterprises.