Por Alice Barbosa, jornalista e fundadora do projeto Árbitros NBA
A partir de 22 de maio começam os playoffs da NBA, quando 16 times jogarão para avançarem para a segunda rodada da fase. A fórmula desta fase envolve os seis melhores de cada conferência e dois vindos da disputa do play-in, torneio jogado pelas franquias que estão entre a sétima e décima colocação no leste e no oeste.
Este ano, contudo, a pandemia do COVID-19 afetará a escalação. Até semana passada, segundo a ESPN, 10 profissionais estavam dentro do protocolo de segurança e rastreio do coronavírus, o que certamente trará na lista, ainda não divulgada, algumas surpresas. Árbitros ainda em processo de amadurecimento na NBA poderão estar disponíveis para atuarem em algumas das partidas e rodadas da fase.
Porém, como são selecionados os árbitros para os playoffs? A NBA, a cada partida, recolhe indicadores de desempenho dos profissionais, como número de faltas existentes dadas (CNC) e as que deveriam ter sido marcadas (INC). Esses indicadores não são divulgados publicamente, exceto os dos últimos dois minutos do último quarto – ou da prorrogação – caso a diferença entre os times esteja em três pontos os menos. Os resultados do chamado Relatório dos Últimos Dois Minutos é disponibilizado no site da NBA dedicado à arbitragem.

Após a análise dos indicadores – a liga considera como um ótimo desempenho os árbitros que conseguem 95% de precisão em um jogo -, os 36 profissionais escolhidos ganham o direito de apitar os playoffs.
Anteriormente, em 2020, metade deles tinha sete anos ou mais de experiências nos playoffs. Contudo, nomes como Tony Brothers e Scott Foster somam mais de quarenta anos de atuação nesta fase.
Dos 36, quatro deles somente entram em quadra caso alguns dos 32 restantes sofra alguma lesão – são os árbitros alternativos. Na bolha de Orlando, esses profissionais não necessitaram substituir algum colega.
Foto do destaque: Forbes.
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